segunda-feira, 26 de março de 2012

Alimentos para controle da glicemia

 Farinha de banana verde: é um alimento rico em fibras, possui amido resistente e baixo  índice glicêmico, ou seja, apresenta digestão e absorção mais lenta do carboidrato. A quantidade de glicose liberada no sangue ocorre de forma gradativa, o que auxilia na manutenção de níveis adequados de glicose no sangue. Assim, há uma redução na quantidade de insulina necessária para essa manutenção, poupando o desgaste do pâncreas. Existem estudos que mostram que há uma redução na resistência periférica à insulina. Pode ser adicionada sobre a comida, frutas, em bebidas e iogurtes.

Oleaginosas: são ricas em vários nutrientes importantes para o metabolismo energético. Um estudo mostrou que após o aumento do consumo de amêndoas por um grupo de pacientes, verificou-se nos voluntários um aumento da sensibilidade à insulina, o que melhora o processamento de açúcares pelo corpo. Isso se deve provavelmente ao alto teor de cromo e zinco que esses alimentos carregam, os quais aumentam a captação de glicose. Sugestão: 2 de cada tipo (castanha de caju, do Pará, amêndoas e nozes).

Óleo de linhaça: é rico em ômega 3, que ajuda no controle da glicemia, por ser um alimento antiinflamatório. Use na salada, sobre a preparação pronta ou ainda em cápsulas.
Farinha de maracujá: a farinha da casca do maracujá é rica em pectina, fibra solúvel capaz de reter água formando géis viscosos que podem retardar o tempo de esvaziamento gástrico, aumentar a saciedade e alterar o trânsito intestinal, retardando o tempo de absorção dos carboidratos simples. Ajuda a normalizar os níveis sanguíneos de insulina e glicose.
Batata Yacón: esse tubérculo tem gosto de pera, mas se parece com uma batata. Ela é rico em um tipo de carboidrato que não é facilmente digerível pelo intestino humano, e por isso, estudos têm demonstrado que após o consumo dessa batata há uma diminuição nos níveis de açúcar do sangue. Isso acontece porque diferente da maioria dos tubérculos, a yacón é composta principalmente por inulina ao invés do amido, e este carboidrato diminui os níveis de glicemia e de insulina no sangue.

Farinha de feijão branco: possui uma proteína chamada faseolamina, que funciona como um bloqueador de carboidrato, auxilia no emagrecimento, ajuda no tratamento da diabetes e reduz os níveis de triglicerídeos do sangue, pois reduz à absorção do carboidrato encontrado em massas, batatas, arroz, pão, biscoitos. Como possui vários nutrientes, cada um desempenha o seu papel, fazendo com que o organismo funcione adequadamente como um todo. O cálcio por exemplo, ajuda na manutenção dos ossos e ajuda na perda de peso, pois age na quebra de gordura corporal.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Os diferentes tipos de panelas

Hoje resolvi falar sobre os diferentes tipos de utensílios que usamos na nossa cozinha.
Quando compramos uma panela nunca pensamos que algumas delas podem nos trazer benefícios e que outras, pelo contrário, podem prejudicar a nossa saúde.
Então sempre é bem vindo conhecermos um pouco mais.
- Apesar de os utensílios de alumínio serem bastante difundidos no mercado, este metal está associado a doenças neurodegenerativas como o mal de Alzheimer. Considerando que os utensílios de alumínio são indiscutivelmente fonte deste elemento, o uso diário destes aumenta consideravelmente a ingestão de alumínio. Portanto é aconselhável que seu uso na culinária seja evitado.
O alumínio pode migrar do utensílio para o alimento dependendo de certos fatores: qualidade da liga de alumínio, tempo de uso do utensílio, tempo de cozimento, pH do alimento, presença de sal ou açúcar. Molho de tomate, café, alimento ácidos são alimentos que podem aumentar a migração do metal para os mesmos.
Utensílios novos também possuem a capacidade de elevar o nível de migração do metal para o alimento. Embalagens de alumínio (lata, refrigerante, chás, cervejas, enlatados) também possuem a capacidade de contaminar os alimentos.
- Já os utensílios de ferro possuem esse nutriente, que é indispensável ao homem.
Alimentos ácidos possuem a capacidade de migrar mais o ferro para o alimento. Panelas de ferro continuam liberando o mineral por longos períodos.
A quantidade de ferro liberada desses utensílios para o alimento pode chegar a 51% a mais que outros utensílios e pode ser usado como coadjuvante no tratamento de anemia ferropriva.
Evite armazenar alimentos nesse tipo de panela, pois pode aumentar a concentração de ferro no alimento, causando distúrbios gastrointestinais, como a diarréia.
- O aço inoxidável é composto ferro+cromo+níquel.
O níquel é um metal tóxico. Mesmo a quantidade liberada desse metal pelas panelas sendo baixa, pessoas sensíveis a ele devem evitar o uso desse tipo de utensílio.
Por conter ferro em sua composição, panelas de aço inox podem contribuir no tratamento e na prevenção de carência desse mineral.
- Há ainda panelas de cobre. Esse tipo de panela só pode ser usada (e vendida) se apresentar um revestimento de ouro, prata, níquel ou estanho. Isso porque o cobre é tóxico à nossa saúde e pode provocar desordens neurológicas.
Por ser condutor, verifica-se redução de cerca de 40% no consumo de gás ao utilizar esse utensílio para cozinhar.
- As panelas antiaderentes permitem a redução da quantidade de óleo usada no preparo das refeições.Seu revestimento interno de politetrafluoretileno (PTFE) impede a transferência do material de base da panela, geralmente alumínio, para a comida.
 
Mesmo sendo utilizado há décadas nas frigideiras e em outros utensílios de cozinha a fim de se evitar que os alimentos grudem, vale lembrar que esse material antiaderente já esteve sob suspeita – ainda não confirmada – de permitir a formação de compostos cancerígenos. O revestimento PTFE é um plástico que pode se desprender com relativa facilidade então temos que evitar arranhá-las com talheres e esponjas de aço na hora da limpeza.
 
É importante ter disponíveis panelas de materiais variados, porque isso amplia as possibilidades gastronômicas e nutricionais