Se você está acima do peso, e não tem nenhuma disfunção no organismo, há grandes chances de não ser fã de legumes e verduras e viver de sabores mais doces ou salgados, geralmente, as opções mais calóricas da geladeira. Uma boa parcela de seu desagrado com o sabor amargo, característico dos vegetais, pode não ser culpa sua.
Durante os milhares de anos, foi muito importante em termos evolutivos que não gostássemos de sabores amargos. Geralmente estavam associados a vegetais tóxicos ou alimentos estragados. Darwin explica: os homens que não gostavam desses sabores “perigosos” tinham mais chances de sobreviver e passar essa características a seus descendentes.
Acontece que as coisas mudaram, agora sabemos que muitos alimentos com um certo amargor podem ser bons para a saúde e ainda, são bem menos calóricos que doces e salgadinhos. Muitas pessoas, inclusive, aprenderam a apreciar verduras e legumes. Foi pensando nisso que biólogo Gary Beauchamp, especialista em sabores do Centro de pesquisas Monell (EUA), decidiu estudar se existem momentos específicos da vida onde podemos aprender a gostar de determinados sabores.
Beauchamp fez uma experiência com bebês alimentados com leite materno, de sabor mais adocicado; um alimento substituto a base de leite de vaca; com um teor médio de açúcar e outra fórmula especial com nutrientes, muito amarga. O pesquisador descobriu que os bebês de 4 meses que se alimentaram com a bebida amarga foram mais receptivos aos sabores amargos quando mais velhos. Ele afirma que exista uma “janela de sabor” nessa idade e que ela pode ser influenciada pelos cheiros e gostos da comida ingerida pela mãe – não que o bebê deva ser alimentado por outra .
Se você não teve esse estímulo na infância, nem tudo está perdido. O especialista em sabores acredita que adultos também possam ter esse tipo de abertura, embora menos evidente. Já que aprendemos a gostar dos sabores amargos do café e cerveja. “Vemos uma recompensa social em gostar dessas bebidas”, diz.
Durante os milhares de anos, foi muito importante em termos evolutivos que não gostássemos de sabores amargos. Geralmente estavam associados a vegetais tóxicos ou alimentos estragados. Darwin explica: os homens que não gostavam desses sabores “perigosos” tinham mais chances de sobreviver e passar essa características a seus descendentes.
Acontece que as coisas mudaram, agora sabemos que muitos alimentos com um certo amargor podem ser bons para a saúde e ainda, são bem menos calóricos que doces e salgadinhos. Muitas pessoas, inclusive, aprenderam a apreciar verduras e legumes. Foi pensando nisso que biólogo Gary Beauchamp, especialista em sabores do Centro de pesquisas Monell (EUA), decidiu estudar se existem momentos específicos da vida onde podemos aprender a gostar de determinados sabores.
Beauchamp fez uma experiência com bebês alimentados com leite materno, de sabor mais adocicado; um alimento substituto a base de leite de vaca; com um teor médio de açúcar e outra fórmula especial com nutrientes, muito amarga. O pesquisador descobriu que os bebês de 4 meses que se alimentaram com a bebida amarga foram mais receptivos aos sabores amargos quando mais velhos. Ele afirma que exista uma “janela de sabor” nessa idade e que ela pode ser influenciada pelos cheiros e gostos da comida ingerida pela mãe – não que o bebê deva ser alimentado por outra .
Se você não teve esse estímulo na infância, nem tudo está perdido. O especialista em sabores acredita que adultos também possam ter esse tipo de abertura, embora menos evidente. Já que aprendemos a gostar dos sabores amargos do café e cerveja. “Vemos uma recompensa social em gostar dessas bebidas”, diz.
Para saber mais sobre o assunto, confira a entrevista que Beauchamp concedeu a Galileu no link abaixo.
Fonte: Revista Galilleu
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